Nos últimos anos, se tornou quase que consenso que o brasileiro gosta de agilidade e praticidade nos pagamentos, isso ficou cada vez mais notável com a chegada do Pix. Entretanto, outra tecnologia tem caído nos encantos do povo: o pagamento por aproximação (via NFC), que tem se destacado e ocupado uma parcela interessante de mercado.

De acordo com informações divulgadas pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), essa modalidade de pagamento representa atualmente 61,1% do total de transações feitas de forma presencial. O crescimento dessa tecnologia é visto desde junho de 2021, quando ocupava uma parcela de 14% da quota de mercado.

Já no mês de junho de 2022, passou a ocupar uma fatia de 34% e no ano seguinte, chegou a atingir 48%. Então, não é de se estranhar caso essa parcela suba novamente em 2025. Os dados divulgados foram apresentados nesta última quarta-feira (07/08).

No primeiro semestre de 2024, foi movimentado cerca de R$ 644,2 bilhões em pagamentos via NFC, o que representou um aumento de 53% em comparação com o primeiro semestre de 2023, que por sua vez movimentou R$ 421,2 bilhões.

Os dados também mostram que de todas essas movimentações feitas por aproximação, o cartão de crédito lidera por ser responsável por uma movimentação de R$ 361 bilhões, o de débito em segundo por movimentar R$ 172,1 bilhões e, por fim, o pré-pago com uma movimentação de R$ 111,2 bilhões durante o período.

Entre os métodos de pagamento por aproximação, o destaque vai para o cartão, que conta com 78% da preferência, em seguida temos o celular com 30% e, ainda dando os primeiros passos, os smartwatch com 1%.

Ao todo, o primeiro semestre de 2024 registrou um aumento de 10,8 bilhões, que representa um aumento de 40% na comparação com o período homólogo do ano passado. Dados mostram que são 60 milhões de transações por NFC por dia ou 2,4 milhões de por hora. A tecnologia ainda deve escalar para o Pix por aproximação também.